GEPET 02 - Usabilidade das plataformas digitais para o “novo normal”: a educação de surdos integrada na perspectiva da educomunicação (ON-LINE)

GEPET - 2022

Coordenação: Fabiana Ferreira da Silva (UFSC/ Letras Libras) Monitoria: Franciane Rodrigues Terças-feiras, das 09h às 11h VAGAS: 10 (Interessados no tema) Início: 07 de junho OBS: Contará com interpretação para Libras. A proposta para criação de Grupo de Estudos/Interação sobre a usabilidade das plataformas digitais para “novo normal” a educação de surdos integrada na perspectiva da educomunicação. Como base na teoria educacional centrada na comunicação dialógica e participativa sistematizada por Paulo Freire (1979) e que estabelece a educação como um processo da comunicação ressaltando a necessidade de considerar a comunicação como componente fundamental no processo educativo, pois é por meio dela que transforma seres humanos em sujeitos, devido a construção partilhada do conhecimento que ocorre por meio das relações dialéticas entre o homem e o mundo. Neste viés, surge uma nova forma de ensino — a educomunicação – que aspira a necessidade de unir a educação e a comunicação, favorecendo a elaboração de ações pedagógicas enriquecedoras entras as duas áreas de conhecimento desenvolvendo ecossistemas comunicativos acessível em Libras voltadas a facilitar o diálogo social, por meio consciente das tecnologias da informação e da comunicação, principalmente nas mídias impresso (para o ensino aprendizado da língua portuguesa para o surdo) e no digital (para a criação de sinais-termo para apoio aos usuários Libras para as disciplinas estudadas, bem como para o compartilhamento de informações acessíveis Libras sobre assuntos transversais entre outras demandas da área educacional). Frente à pandemia do novo coronavírus, diversas estratégias de segurança foram adotadas, como por exemplo, o isolamento social, para frear a proliferação da covid-19. Isto posto, diversas áreas da sociedade se adaptaram ao “novo normal” para dar continuidade às atividades necessárias do dia a dia. Na educação, uma das soluções adotadas foi o uso do acesso remoto como mecanismo de adaptação para desenvolver as atividades acadêmicas e pedagógicas. Considerando a oficialização da Libras, por meio da Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002, como meio legal de comunicação e expressão das comunidades surdas do Brasil, este marco histórico, garantiu acesso à pessoa surda a processo de inclusão social e educacional, através desta comunicação. Logo, tal reconhecimento não pode ser ignorado, no ambiente educacional, uma vez que o princípio da “igualdade de oportunidades” e “educação para todos” deve ser aplicado na prática, no sistema educacional de ensino para as pessoas com ou sem deficiência. Assegurar o direito linguístico do surdo na universidade está pautado na Declaração Universal dos Direitos Linguísticos (DUDL) de 1996, explícito nos Artigos 24º e 25º, “decidir sobre como deve ser o grau de presença da sua língua em todos os níveis de ensino; dispor de todos os recursos humanos e materiais necessários para conseguir o grau de presença da sua língua em todos os níveis de ensino”. O documento internacional corroborou para que as instituições federais de ensino, obrigatoriamente, “devem garantir às pessoas surdas acesso à comunicação, à informação e à educação [...], nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os níveis [...] de educação” (BRASIL, Decreto 5626/05, Art. 14º). O panorama nacional da educação, no enfrentamento a covid-19, o acesso remota tem sido a solução para dar suporte aos profissionais e alunos que estão inseridos na comunidade acadêmica, para que não ocorra ruídos na comunicação, principalmente aos usuários da Língua de Sinais, levando em consideração sua especificidade de comunicação, é necessário conhecer e compreender o processo de comunicação em que o surdo e não-surdos estão inseridos. Frente a pandemia do novo coronavírus, diversas estratégias de segurança foram adotadas, como por exemplo, o isolamento social, para frear a proliferação da covid-19. Isto posto, diversas áreas da sociedade se adaptaram ao “novo normal” para dar continuidade às atividades necessárias do dia a dia. Na educação, uma das soluções adotadas foi o uso do acesso remoto como mecanismo de adaptação para desenvolver as atividades acadêmicas e pedagógicas. Portanto, partindo do princípio que a educação é um processo da comunicação, segundo Paulo Freire (1979), a usabilidade das plataformas digitais para “novo normal” a educação de surdos integrada na perspectiva da educomunicação, torna-se relevante no contexto atual, devido ao mundo está cada vez mais conectado a presença das mídias influenciando nos modos de ser, pensar e agir. Com efeito, a utilização das TICs para a pessoa surda no processo educativo configura-se como ferramentas significativas para a formação do indivíduo surdo devido a diversidade de recursos visuais que facilitam a compreensão da mensagem, oferecendo acesso à informação, formação e ao conhecimento, principalmente fazendo a aplicabilidade e usabilidade destas ferramentas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), considerando-a uma modalidade visual-cinestésico da língua. Faz-se mister o direito linguístico do surdo, consequentemente, a inserção do mesmo na sociedade com equidade de acesso à comunicação e informação. A proposta para criação de Grupo de Estudos/Interação, vislumbra contribuir com a universidade para colocar em prática, de forma sistemática e metodológica, o melhor uso das ferramentas digitais, com base nos processos da comunicação, respeitando o direito de cada indivíduo participante desta comunidade acadêmica, em específico a equidade adaptada a pessoa surda, levando em consideração seu direito linguístico, a Libras como língua de instrução. A partir da fundamentação teórica dos processos de comunicação, inicia-se, a análise das ferramentas digitais que mais se adeque ao objetivo final das atividades remotas, de forma a prestigiar os usuários da língua de sinais, tanto no contexto prático da forma, quanto da usabilidade perante o público alvo. Levando em consideração uma investigação dirigida aos sujeitos que usam a Libras como meio de comunicação, para que a pesquisa e seus resultados sejam mais assertivos ao propor um modelo de ferramenta digital que contemple espaço multimídia dessa interação remota. O objetivo deste Grupo de Estudos/Interação é analisar a usabilidade das plataformas digitais no processo comunicativo do sujeito surdo pertencente à comunidade acadêmica durante o novo normal decorrente da pandemia do coronavírus. Além de identificar as plataformas digitais utilizadas pela universidade. Conhecer o processo de ergonomia e usabilidade das plataformas digitais utilizadas na universidade e Analisar as possibilidades e os desafios na comunicação do sujeito surdo valorizando as potencialidades no uso das plataformas digitais.

Página oficial da atividade: petletras.paginas.ufsc.br/

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